terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Clientes Gays!



Foto ilustrativa prospectada do cade.com.br

Depois de superar alguma resistência, o VOX Gay conversou com J. M. L. F, 29 anos, comerciário, nascido e residente em Governador Valadares. O tema proposto pelo portal foi a reação do mercado local em relação aos clientes assumidamente gays.
Segundo o entrevistado, que preferiu não se identificar, se antes pessoas eram convidadas a sair dos estabelecimentos comerciais em Valadares por serem gays – caso que, segundo ele, já aconteceu muitas vezes na região - hoje, as coisas já são "bem diferentes por aqui". Felizmente, algumas empresas valadarenses já perceberam o “potencial do pink money no mercado nacional e estão nos dando a devida importância”.
J. M. L. F. lembrou que recente pesquisa realizada em 10 estados brasileiros mostra que 40% dos gays fazem parte das classes A e B. E na cidade de Governador Valadares a situação, segundo ele, não é muito diferente, embora nenhuma pesquisa tenha sido feita para comprovar essa tendência.
O levantamento, feito em todo o país revela ainda que cerca de 64% dos entrevistados afirmam possuir pelo menos um cartão de credito. Oito em cada dez navegam pela Internet e realizam compras online. E como era de se imaginar, 64% gastam mais que os héteros com produtos de beleza. Para o entrevistado, se esses números não se reprisam no Leste de Minas, especialmente em Valadares, não devem estar muito distantes, “ se tomarmos como referência amigos meus assumidamente gays”.
No caso do mercado imobiliário, em especial, os homossexuais gastam 25% a mais na compra de imóveis, contra 12% aplicados pelos heterossexuais, fato que nenhuma imobiliária ouvida pelo VOX quis comentar.
Entretanto, o comerciário entrevistado pelo VOX Gay lembrou que se o público GLS é mais sensível, perceptível e muito mais exigente, por outro lado, pode ser visto como um cliente que significa menores riscos, vez que é melhor pagador do que o público hétero.