Foto ilustrativa prospectada do cade.com.br |
Depois de superar alguma resistência, o VOX
Gay conversou com J. M. L. F, 29 anos, comerciário, nascido e residente em
Governador Valadares. O tema proposto pelo portal foi a reação do mercado local em
relação aos clientes assumidamente gays.
Segundo
o entrevistado, que preferiu não se identificar, se antes pessoas eram convidadas
a sair dos estabelecimentos comerciais
em Valadares por serem gays – caso que, segundo ele, já aconteceu muitas vezes na região -
hoje, as coisas já são "bem diferentes
por aqui". Felizmente, algumas empresas
valadarenses já perceberam o “potencial do pink money no mercado nacional e estão nos dando a devida
importância”.
J.
M. L. F. lembrou que recente pesquisa realizada em 10 estados brasileiros
mostra que 40% dos gays fazem parte das
classes A e B. E na cidade de Governador Valadares a situação, segundo ele, não
é muito diferente, embora nenhuma pesquisa tenha sido feita para comprovar essa
tendência.
O
levantamento, feito em todo o país revela ainda que cerca de 64% dos
entrevistados afirmam possuir pelo menos um cartão de credito. Oito em cada dez navegam pela Internet e realizam compras online. E como era de se
imaginar, 64% gastam mais que os héteros com produtos de beleza. Para o entrevistado, se esses números não se reprisam
no Leste de Minas, especialmente em Valadares, não devem estar muito distantes, “ se tomarmos como referência amigos meus
assumidamente gays”.
No
caso do mercado imobiliário, em
especial, os homossexuais gastam 25% a
mais na compra de imóveis, contra 12% aplicados pelos heterossexuais,
fato que nenhuma imobiliária ouvida pelo VOX quis comentar.
Entretanto,
o comerciário entrevistado pelo VOX Gay lembrou que se o público GLS é mais
sensível, perceptível e muito mais exigente, por outro lado, pode ser visto
como um cliente que significa menores riscos, vez que é melhor pagador do que o
público hétero.